Total no carrinho
Subtotal | R$115,00 |
---|---|
Entrega | |
Total | R$115,00 Em até 3x de R$38,33 sem jurosEm até 6x de R$21,79 com juros |
Você pode estar interessado em…
O PSICOTROPICON é considerado “Quimiognose alquímica para alquimistas reponsáveis”
Navegar pelos estados de consciência é uma habilidade humana cuja prática vem se manifestando de distintas maneiras em diferentes culturas e épocas, desde os primórdios de nossa espécie. Stanislav Grof chama de “psiconautas” aquelas pessoas que buscam uma exploração sistemática dos estados não-ordinários de consciência, envolvendo também expressão artística, questionamentos científicos, filosóficos e espirituais. Ele assinala também que, de alguma forma, essas experiências serviriam não apenas para o próprio processo de cura e expansão, mas contribuiriam também para o desenvolvimento da nossa espécie e de toda a rede de vida na Terra.
Muitas alterações de consciência ocorrem de maneira espontânea no cotidiano, como o ciclo sono-vigília que passa por ao menos 4 estados de consciência a partir da leitura de Stanley Krippner ( vigília – hipnagógico – sono / sonho – hipnopômpico – vigília ) ; outras, como o transe e o estado meditativo, podem ser induzidas através de práticas farmacológicas e/ou não-farmacológicas. A psiconáutica aproxima diversas vertentes que praticam as chamadas “tecnologias do sagrado”, formas de canto, meditação, respiração, tambores, dança, substâncias psicoativas, entre outros elementos, utilizadas com a intenção de alterar a consciência.
Sidarta Ribeiro comparou, certa vez, que a psiconáutica é semelhante a um esporte radical, e que, como tal, envolve riscos, exige preparo e suporte adequados, principalmente se implica o uso de substâncias psicoativas. É preciso compreender que a experiência com qualquer psicotrópico é resultado de um tripé indissociável: set, setting e substância, onde set e setting dão as bordas para a experiência.
Utilizar a Alquimia como parte importante das bordas para a exploração da consciência com psicoativos é uma proposta bastante pertinente de Thiago Tamosauskas. Como aponta o autor em Principia Alchimica, a Alquimia é “uma metodologia (ou método?) empírica para a expansão intencional da consciência”, e neste sentido, fornece uma base bastante completa para observar sistematicamente o trabalho sobre as várias facetas de si mesmo, correspondentes aos metais menores e maiores: corpo, emoções, intelecto, vontade, autoconsciência, e ainda pode catalisar o desenvolvimento do que o autor nomeia como consciência mística e consciência cósmica.
Em “Psicotropicon”, Tamosauskas trata o tema do consumo de psicoativos voltado à expansão de consciência com a maturidade e a profundidade necessárias, sendo portanto uma contribuição valiosa para aquelas e aqueles que se debruçam sobre o auto-conhecimento e a auto-reflexão, esse chamado demasiadamente humano que alimenta o processo vital de nossa espécie.
O livro Aurea Catena Homeri contém uma síntese parcial de várias traduções da Corrente de Ouro de Homero. Esta obra é também conhecida pelos seguintes nomes: “Anéis de Platão” e “O Superior e o Inferior de Hermes” Há uma tradução francesa na Biblioteca Nacional sob o título “La Nature Dévoilée” (Natureza Revelada).
Este texto é certamente o melhor que se conhece sobre a Teoria Alquímica. A versão mais antiga parece ter sido escrita por volta do ano 1700.
O todo é baseado em uma série de dez símbolos (mesmo número das Sephiroth da Qabalah). Com exceção do último que contém um ponto no centro, esses símbolos consistem apenas em linhas verticais ou horizontais em um círculo. Os círculos são o símbolo de Vênus, o receptáculo feminino universal. As linhas são os símbolos de Marte, o símbolo da semente masculina. A linha vertical é ácida, a linha horizontal é alcalina. Os dez símbolos representam os dez estágios da fecundação universal.
JEAN DUBUIS